Pensar e fazer não estão separados na tradição fenomenológica, voltada para a experiência, assim como ensinar-aprender são compreendidos como um mesmo fenômeno. Estas e outras perspectivas fizeram da fenomenologia uma fonte de inspiração e de caminho para diferentes vertentes do pensamento pedagógico, notadamente aquelas que valorizam o diálogo, a corporeidade, a vivência e a experiência como motes do ensinar-aprender. No entanto, como pensamento fundado nas existências de seres-situados, ela comumente é reputada como “não-ensinável”, afinal, como ensinar a sentir? Como conduzir processos e práticas pedagógicas que permitam aprender pela experiência, pelos sentidos, pela maneira como somos no mundo? Este livro trata de tais questões, recuperando várias trilhas, como possibilidades, de ensinar-aprender fenomenologia, como um pensar e um fazer pela experiência.
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