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Alunos da Emeief Tenente Aviador Ary Gomes de Castro no Cine Vagalume e aluno indígenas da Unicamp durante a exposição 

 

Quatro escolas limeirenses e mais de 300 crianças visitaram ontem a exposição artístico-cultural Xinãnawahu - Pensamento dos Povos, organizada por alunos e docentes indígenas e não-indígenas da Faculdade de Ciências Aplicadas e da Faculdade de Tecnologia.

A exposição, que agora está no hall de entrada Secretaria de Educação da cidade e ficará disponível para todos os interessados até o dia 30 de abril, faz parte das celebrações do Abril Indígena na Unicamp e integra programação aberta para o público em geral – veja abaixo as atrações do dia 18, quarta-feira, que terão como palco o Teatro Nair Belo, no Parque da Cidade, com apoio da Prefeitura de Limeira.

Jamille Payayá, doutora em Geografia, docente da Unicamp e coordenadora dos eventos juntamente com o Coletivo de Estudantes Indígenas de Limeira, esclarece que o objetivo da exposição é que os visitantes tenham a oportunidade de conhecer mais sobre a realidade dos povos originários do Brasil a partir da história contada e vivida por eles mesmos. “Nossa ideia é, por meio da arte, problematizar o conhecimento e mostrar quem somos. Queremos discutir a ideia genérica que muitas vezes se tem sobre os povos indígenas do Brasil e, através de nós mesmos, contarmos quem somos e compartilharmos nossas histórias e vivências”, diz a Professora.

Organização e parcerias: Unicamp, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Faculdade de Ciências Aplicadas, Faculdade de Educação, Diretoria Executiva de Direitos Humanos, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas (ICHSA), Comissão Assessora para a Inclusão Acadêmica e Participação dos Povos Indígenas (CAIAPI), Laboratório de Geografia dos Riscos e Resiliência (LAGERR), Associação dos Docentes da Unicamp (Adunicamp), Coletivo dos Acadêmicos Indígenas da Unicamp, Coletivo dos Estudantes Indígenas de Limeira, Prefeitura de Limeira

Confira abaixo a Programação Aberta do dia 18 de abril, quarta-feira, no Teatro Nair Belo, Secretaria Municipal de Educação de Limeira (Parque da Cidade):

 

18 de abril de 2024

9h – Apresentação musical:

Estudantes do Coletivo Indígena da Unicamp de Limeira:

Kaylan Rodrigues

Marlon Barreto Melo

Monique Laura Pena Pontes

9h25 – Cerimônia de abertura

Mario Botion (Prefeito de Limeira)

Adriana D. Capicotto (Diretora Pedagógica SME)

Juliana Bueno da Silva (SME)

Márcio Torsoni (Diretor da FCA/Unicamp)

Oswaldo Gonçalves Junior (Coordenação do ICHSA/Unicamp)

Eliana de Toledo Ishibashi (CAIAPI/Unicamp)

Lilia França (Coletivo Indígena da Unicamp de Limeira)

Jamille da Silva Lima-Payayá (Coordenação do evento, FCA/Unicamp)

10h – José Ángel Quintero Weir (Universidad Autónoma Indígena Wainjirawa)

Mediação: Jamille da Silva Lima-Payayá (FCA/Unicamp)

11h - Questões

11h30 – Almoço

13h – Lançamento da Exposição

13h30 – Carla Magalhães Cortez (EMEIEF Maria Thereza Silveira De Barros Camargo)

14h – José Ángel Quintero Weir (Universidad Autónoma Indígena Wainjirawa)

Mediação: Jamille da Silva LIma-Payayá (FCA/Unicamp)

15h30 – Questões

16h – Apresentação de Dança Indígena

Estudantes do Coletivo Indígena da Unicamp de Limeira

Cleomar Gaspar Melgueiro

Giuliane Assunção Barreto

Giselle Assunção Barreto

“A performance destaca elementos do ritmo e da cultura indígena da região norte do Brasil, sendo uma oportunidade única de celebrar e compartilhar a riqueza da cultura brasileira. Os dançarinos mostram a beleza e a diversidade das tradições indígenas, promovendo o respeito e valorização de comunidades do rio Negro.

Durante a apresentação, os estudantes indígenas da Unicamp demonstram habilidades de dança e expressão corporal, por meio de movimentos e gestos que refletem a essência e o significado das músicas interpretadas. A música "Cunhã Poranga" evoca a imagem da mulher indígena, destacando sua beleza e graciosidade sendo ela a mulher mais linda da aldeia, enquanto "Filhos do Rio Negro" oferece um vislumbre da cultura indígena do alto rio negro no Amazonas. Já "Miscigenação” e “Vaqueirada" transportam o público para o festival de Paritins, proporcionando uma experiência envolvente e culturalmente enriquecedora.

A apresentação de dança indígena é mais do que uma simples performance artística; é uma oportunidade de promover a diversidade cultural e o respeito às tradições indígenas, chamando a atenção para a importância da preservação e valorização da cultura brasileira em todas as suas manifestações.”

16h30 – Encerramento

Confira mais imagens da Exposição na FCA Unicamp:

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